O corpo foi enterrado na tarde desta terça-feira (10), em General Salgado, na presença de um grande número de pessoas, inclusive alunos e professores da UNESP de Ilha Solteira


Forte comoção no enterro da universitária assassinada em Ilha Solteira

Douglas Cossi Fagundes

O enterro da universitária Maria Julia Martins Quintino da Silva, que foi assassinada no início da tarde desta segunda-feira (9), na viela de 400 do Passeio Batalha, pelo ex-namorado J. G., de 28 anos, foi marcado por forte comoção. O corpo foi enterrado na tarde desta terça-feira (10), em General Salgado, na presença de um grande número de pessoas, inclusive alunos e professores da UNESP de Ilha Solteira, onde ela cursava o primeiro semestre de zootecnia.

A jovem foi morta à facadas pelo ex-namorado, a poucos metros do Campus II da UNESP, onde funciona a Zootecnia. Ele fugiu logo após o crime e continua sendo procurado pela Polícia.

Segundo apurou o ilhadenoticias, o suspeito esperou a universitária na esquina entre a viela de 400 do Passeio Batalha e o Passeio Colinas, onde a atacou com uma faca. Ele deu vários golpes na estudante, atingindo, principalmente, sua costa e pescoço. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O suspeito, que é de Ilha Solteira e residia no assentamento Estrela da Ilha, teria tido um relacionamento de três anos com a vítima, encerrado há alguns meses.

O acusado também teria deixado um cartão junto ao corpo, mas o conteúdo não foi divulgado pela Polícia.

Além de alunos e professores da universidade, também estiveram em General Salgado para acompanhar o enterro o diretor da Unesp de Ilha Solteira, Enes Furlani Júnior, o vice-diretor Ricardo Ramos, o presidente da Câmara, Rodrigo Batista Gonçalves, o Kokim (PPS), e o vereador Eduardo Vasconcelos (PPS).


Homenagens – Desde a morte da universitária, vários homenagens foram feitas na cidade. Na noite de segunda, estudantes fizeram uma caminhada do prédio central da UNESP até a Delegacia. Na manhã desta terça-feira, um ato foi realizado na universidade.

A Unesp e a Prefeitura de Ilha Solteira decretaram luto oficial de três dias. A Câmara Municipal emitiu uma nota de repúdio contra "todo e qualquer ato de violência e ameaças, em qualquer situação, sob qualquer pretexto".

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