Michel Temer (PMDB) assumiu pela primeira vez sua candidatura à reeleição em entrevista publicada nesta sexta-feira (23)


Temer assume candidatura à reeleição

Presidente afirmou que pretende defender as realizações de seu governo e se defender de acusações

ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC

O presidente da República, Michel Temer (PMDB) assumiu pela primeira vez sua candidatura à reeleição em entrevista publicada nesta sexta-feira (23) pela revista IstoÉ. Com baixa aprovação popular, Temer afirmou que pretende defender as realizações de seu governo e combater a "tentativa de destruição moral" deflagrada no escândalo JBS.

Para Temer, não disputar a reeleição seria “uma covardia”. “Se eu tivesse feito um governo destrutivo para o País eu mesmo refletiria que não dá para continuar. Mas, pelo contrário, eu recuperei um País que estava quebrado. Literalmente quebrado. Eu me orgulho do que fiz”, declarou o presidente. 

O peemedebista também afirmou que deve utilizar a campanha para se defender. “Se eu não tiver uma tribuna o que vai acontecer é que os candidatos sairão e vão me bater. E eu vou ter que responder. Só que não vou ter tribuna”, explicou.

Sobre a fraca aceitação, o presidente fez uma distinção entre populismo e popularidade. “Os temas áridos produzem um bom efeito a médio e longo prazos. Daí, vem a popularidade. Não adotei nenhuma medida populista. Não conduzi a Presidência como se estivesse conduzindo um carro alegórico. Sempre tive muita responsabilidade”, comentou. Segundo Temer, o PMDB e a Fundação Ulysses Guimarães já trabalham em uma segunda versão do documento Ponte para o Futuro, base da condução econômica de seu governo. 

Sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, o presidente disse que o movimento pode ser encerrado antes de dezembro, mesmo com a aparente aprovação popular. Temer disse ainda que pode alocar mais recursos à operação. “Estamos destinando para lá R$ 1 bilhão. Se for necessário, destinaremos mais”, garantiu. 


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