"Talvez eu seja o único pré-candidato que chegará às eleições com o ministério formado", afirmou presidenciável em segundo lugar nas pesquisas eleitorais.
By Marcella Fernandes
BLOOMBERG VIA GETTY IMAGES
Deputado federal e presidenciável, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) defende que ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, saia da disputa eleitoral.
Após a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), fez um aceno ao mercado financeiro e se esforçou para mostrar alguma previsibilidade.
"Talvez eu seja o único pré-candidato que chegará às eleições com o ministério formado", afirmou em um vídeo publicado em sua página no Facebook ao lado do filho, o deputado estadual do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSC), nesta quarta-feira (24).
Bolsonaro defendeu transparência, aumento da produtividade, privatizações e "um Estado menor possível". Ele disse ainda que a legilação ambiental é "xiita" e inibe o produtor.
Ao mesmo tempo, em alguns momentos, o parlamentar adotou um discurso nacionalista, contrário à importação de alguns produtos, por exemplo. Quanto à China, o presidenciável disse que quer "manter comércio com o mundo todo", mas que as condições dos acordos têm de ser analisadas.
Nesta quarta, o mercado financeiro reagiu com euforia à confirmação da condenação de Lula. A Bolsa brasileira fechou acima dos 83 mil pontos pela primeira vez na história. O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, teve alta de 3,72%, para 83.680 pontos, em novo recorde nominal. Já o dólar recuou para R$ 3,16.
O mercado vê com apreensão uma possível candidatura de Lula, com risco à estabilidade fiscal do País.
Lula fora da disputa
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). O ex-presidente nega as acusações e vai recorrer da decisão.
O petista é o principal concorrente de Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto. Até a última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro, Lula liderava a corrida eleitoral, com mais de 30% das intenções de voto em todos os cenários. Já o deputado se consolidou em segundo lugar.
Sobre o resultado na Justiça, o parlamentar afirmou que "o Brasil ganha com Lula fora de combate". Ele disse ainda que o governo do petista agravou o "toma lá dá cá" na política brasileiro, com a distribuição de cargos em razão da governabilidade.
Já Flávio Bolsonaro afirmou que "a decisão do TRF-4 hoje mostra que o maior câncer que temos no País hoje é a corrupção".
Mais cedo, Bolsonaro postou outra foto em que aparece fazendo sinal de "positivo" em frente a uma televisão com a imagem do relator do caso no TRF-4, o desembargador João Pedro Gebran Neto.
Além de confirmar a condenação, o tribunal aumentou a pena de Lula para 12 anos e um mês de prisão. A sentença inicial, do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, era de 9 anos e seis meses de detenção.
Com o resultado, o petista pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Caberá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir se uma eventual candidatura é legal.
"Talvez eu seja o único pré-candidato que chegará às eleições com o ministério formado", afirmou em um vídeo publicado em sua página no Facebook ao lado do filho, o deputado estadual do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSC), nesta quarta-feira (24).
Bolsonaro defendeu transparência, aumento da produtividade, privatizações e "um Estado menor possível". Ele disse ainda que a legilação ambiental é "xiita" e inibe o produtor.
Ao mesmo tempo, em alguns momentos, o parlamentar adotou um discurso nacionalista, contrário à importação de alguns produtos, por exemplo. Quanto à China, o presidenciável disse que quer "manter comércio com o mundo todo", mas que as condições dos acordos têm de ser analisadas.
Nesta quarta, o mercado financeiro reagiu com euforia à confirmação da condenação de Lula. A Bolsa brasileira fechou acima dos 83 mil pontos pela primeira vez na história. O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, teve alta de 3,72%, para 83.680 pontos, em novo recorde nominal. Já o dólar recuou para R$ 3,16.
O mercado vê com apreensão uma possível candidatura de Lula, com risco à estabilidade fiscal do País.
Lula fora da disputa
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). O ex-presidente nega as acusações e vai recorrer da decisão.
O petista é o principal concorrente de Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto. Até a última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro, Lula liderava a corrida eleitoral, com mais de 30% das intenções de voto em todos os cenários. Já o deputado se consolidou em segundo lugar.
Sobre o resultado na Justiça, o parlamentar afirmou que "o Brasil ganha com Lula fora de combate". Ele disse ainda que o governo do petista agravou o "toma lá dá cá" na política brasileiro, com a distribuição de cargos em razão da governabilidade.
Já Flávio Bolsonaro afirmou que "a decisão do TRF-4 hoje mostra que o maior câncer que temos no País hoje é a corrupção".
Mais cedo, Bolsonaro postou outra foto em que aparece fazendo sinal de "positivo" em frente a uma televisão com a imagem do relator do caso no TRF-4, o desembargador João Pedro Gebran Neto.
Além de confirmar a condenação, o tribunal aumentou a pena de Lula para 12 anos e um mês de prisão. A sentença inicial, do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, era de 9 anos e seis meses de detenção.
Com o resultado, o petista pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Caberá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir se uma eventual candidatura é legal.
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