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Facebook pode ser obrigado a vender WhatsApp e Instagram Rede social

Facebook pode ser obrigado a vender WhatsApp e Instagram

Rede social rebateu e disse que Antitruste autorizou compras

Dois importantes processos contra o Facebook correm em Nova YorkCredit...Foto: Julien de Rosa


Por Jornal do Brasil
Publicado 10, Dec, 2020,09:12

Facebook pode ser obrigado a vender WhatsApp e Instagram

Rede social rebateu e disse que Antitruste autorizou compras

Foto: Julien de Rosa
Credit...Foto: Julien de Rosa

Uma coalizão de 48 estados e a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) abriram dois processos, separados, contra o Facebook nessa quarta-feira (09) por monopólio na compra dos aplicativos WhatsApp e Instagram.

As duas ações acusam a rede social de ter usado sua "posição dominante" para fazer as compras e exigem que ambas sejam vendidas. O diretor da FTC, Ian Conner, afirmou que "as ações do Facebook para consolidar e manter seu monopólio negam aos consumidores os benefícios da concorrência" e que o objetivo do órgão é "reverter a conduta anticompetitiva do Facebook".

Nesta quinta-feira (10), o Facebook afirmou que todas as suas compras foram autorizadas pelos órgãos regulatórios e que não há nenhuma ilegalidade nos negócios.

"Instagram e WhatsApp tornaram-se produtos extraordinários porque o Facebook investiu bilhões de dólares, trabalho e anos de inovação para desenvolver novas funcionalidades e melhores experiências para milhões de pessoas que amam esses produtos. O fato mais relevante que a Comissão não menciona na sua denúncia de 53 páginas é que autorizou essas compras anos atrás. Isso é revisionismo.

As leis antitruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas de sucesso", disse a vice-presidente, Jennifer Newstead.

Os processos vêm na sequência de ações de comitês e órgãos tanto do governo norte-americano como do Congresso que investigam as chamadas "empresas de Big Tech" do Vale do Silício, tanto por monopólio como por falta de ação na disseminação de fake news.

Além da rede de Mark Zuckerberg, Google, Amazon, Twitter, Microsoft e Apple estão na mira das autoridades.(com agência Ansa).

As duas ações acusam a rede social de ter usado sua "posição dominante" para fazer as compras e exigem que ambas sejam vendidas. O diretor da FTC, Ian Conner, afirmou que "as ações do Facebook para consolidar e manter seu monopólio negam aos consumidores os benefícios da concorrência" e que o objetivo do órgão é "reverter a conduta anticompetitiva do Facebook".

Nesta quinta-feira (10), o Facebook afirmou que todas as suas compras foram autorizadas pelos órgãos regulatórios e que não há nenhuma ilegalidade nos negócios.


"Instagram e WhatsApp tornaram-se produtos extraordinários porque o Facebook investiu bilhões de dólares, trabalho e anos de inovação para desenvolver novas funcionalidades e melhores experiências para milhões de pessoas que amam esses produtos. O fato mais relevante que a Comissão não menciona na sua denúncia de 53 páginas é que autorizou essas compras anos atrás. Isso é revisionismo.

As leis antitruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas de sucesso", disse a vice-presidente, Jennifer Newstead.

Os processos vêm na sequência de ações de comitês e órgãos tanto do governo norte-americano como do Congresso que investigam as chamadas "empresas de Big Tech" do Vale do Silício, tanto por monopólio como por falta de ação na disseminação de fake news.


Além da rede de Mark Zuckerberg, Google, Amazon, Twitter, Microsoft e Apple estão na mira das autoridades.(com agência Ansa)

A Suprema Corte dos Estados Unidos impôs nessa terça-feira mais uma derrota aos republicanos que buscavam descartar até 2,5 milhões de cédulas enviadas por correspondência no Estado da Pensilvânia nas eleições presidenciais do país, tentando reverter a derrota do presidente Donald Trump na disputa, com os juízes da corte se recusando a impedir que o Estado formalize a vitória do presidente eleito Joe Biden

Suprema Corte dos EUA rejeita ação de republicanos para reverter vitória de Biden na Pensilvânia

A Pensilvânia foi um dos Estados cruciais para o resultado da eleição

Donald TrumpCredit...REUTERS/Henry Nicholls/Pool


Por Jornal do Brasil
Publicado 09, Dec, 2020,07:12

A corte rejeitou o pedido feito pelo deputado norte-americano Mike Kelly, um aliado de Trump, junto com outros republicanos da Pensilvânia, que entraram com uma ação após as eleições do dia 3 de novembro argumentando que a expansão da votação por correspondência no Estado em 2019 era ilegal de acordo com leis estaduais.

A Pensilvânia foi um dos Estados cruciais para o resultado da eleição, e viu Biden, um democrata, bater Trump após o presidente republicano ganhar no Estado nas eleições de 2016. Autoridades estaduais já confirmaram os resultados da eleição.


Não houve discordâncias entre os juízes do tribunal, que possui uma maioria conservadora de 6 contra 3 progressistas. Três dos atuais membros conservadores foram apontados por Trump.

O presidente republicano pediu que o Senado, liderado pelos republicanos, confirmasse sua mais recente indicação, a juíza Amy Coney Barrett, antes das eleições, para que ela pudesse participar em casos relacionados à disputa eleitoral.

Trump faz afirmações falsas de que venceu a reeleição, reivindicando sem fundamentos a existência de fraude eleitoral generalizada em alguns Estados, entre eles a Pensilvânia.


Democratas e outros críticos acusam Trump de tentar reduzir a confiança do povo norte-americano na integridade das eleições norte-americanas, minando a democracia ao tentar subverter a vontade do eleitorado.

A ação dos republicanos argumentava que o programa de votação por correspondência aprovado em 2019 pela Assembleia Legislativa estadual da Pensilvânia, também controlada pelos republicanos, permitindo a votação por correspondência por qualquer motivo, violava a constituição do Estado.(com agência Reuters)