Usina Jupiá completa 50 anos de operações, agora sob concessão da CTG

Por *Com informações da CTG - 14/04/2019 22:29
. Concluída a construção em 1969 a usina entrou em operação parcial, no ano de 1974, com a capacidade total atingida de 1.551,2 MW.
A Cesp (Companhia Energética de São Paulo) administrou por 30 anos até ser leiloada pelo governo em novembro do ano de 2015, junto com a de Ilha Solteira e outras 27 usinas pelo valor de R$ 17 bilhões de reais.
Ilha Solteira e Jupiá foram arrematadas pela CTG a título de outorga pelo valor de R$ 13,8 bilhões. A empresa administra outras 12 usinas hidrelétricas e possui participação em outras três. De acordo com a CTG, Jupiá produz 7.365.309 Megawatt-hora, energia suficiente para atender a demanda de uma cidade com cerca de 2,5 milhões de habitantes.
Tanto Jupiá, quanto a Usina de Ilha Solteira passam por processo de modernização. Em 10 anos, os investimentos serão de R$ 3 bilhões.
As duas hidrelétricas juntas compõem o potencial energético do Rio Paraná. É o maior complexo hidrelétrico das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com capacidade total instalada de 4.995,2 MW.
Reservatório
A hidrelétrica Jupiá possui um reservatório de 330 quilômetros quadrados que se estende por 514 quilômetros, banhando sete municípios de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Uma vez implantado, o lago extrapolou a finalidade principal de assegurar água para a geração da usina e passou a ter usos múltiplos pelas comunidades. Aproveitados para as atividades náuticas, de pesca e lazer, os reservatórios das usinas colaboram para impulsionar a indústria do turismo na região.
A implantação de uma eclusa em Jupiá, em 1998, possibilitou a navegação no Rio Paraná e a integração hidroviária com o Rio Tietê. A eclusa representa a porta de entrada do Mercosul, interligando o sistema fluvial à malha viária paulista e do centro-oeste do país.
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