Motorista acusado de provocar tombamento de bitrem é flagrado no teste do bafômetro
por jornalimpactoonline
Com uma fiança de R$ 400,00 o motorista Luciano Pereira de Oliveira 36 anos, de Jundiaí, se livrou de ir preso após ser flagrado no teste do bafômetro acusado de provocar um acidente na rotatória de acesso à Citroplast, na Rodovia de Integração, nesta quarta-feira 4.
No local um caminhão bitrem carregado com 37 toneladas de farelo com destino a Paranaguá [PR] tombou porque o motorista Carlos José Moreira [52] evitou colidir com o furgão dirigido por Luciano que teria cruzado a rodovia de maneira imprudente.
“Próximo à empresa ele me ultrapassou, contornou a rotatória e inesperadamente cruzou a via. Para não atingir seu caminhão e correr o risco de morrer optei em desviar e meu veículo acabou tombando”, narrou Carlos.
Ildo Gonzaga [51], companheiro de viagem da vítima e o casal Sheila Barbosa da Cruz e Roberto Francisco de Souza, de Nova Independência, testemunharam o acidente porque seguiam atrás e na mesma direção. Segundo eles, o furgão dirigido por Luciano fazia zig zag na rodovia e o condutor simplesmente cruzou a via sem observar o trânsito.
Sheila e Roberto, que estava num Fox, tentaram ultrapassar o caminhão prevendo que o pior poderia ocorrer, mas o motorista tomou a iniciativa de passar o bitrem segundos antes de provocar o acidente.
“O motorista [Luciano] teve a cara de pau de ver o caminhão tombado, mas entrou no pátio da empresa e foi fazer comida”, relatou Sheila à reportagem durante o registro do caso no 1º Distrito Policial.
PEGO NO BAFÔMETRO
Teste do bafômetro realizado por patrulheiros rodoviários em Luciano constatou 0,39 mg/l de sangue, ou seja, acima do permitido pela legislação, por isso ele foi multado e atuado em flagrante.
No Distrito Policial, antes de pagar a fiança, o motorista alegou inocência e disse nem ter visto o bitrem tombar. “Quando os policiais chegaram estava cozinhando e como pegaria a estrada somente no dia seguinte tomei cerveja”, admitiu.
Na hora do acidente, perto do meio dia, Luciano retornava do Posto Viajantes, cerca de 10 km, onde segundo ele foi tomar café. A fiança foi paga pela empresa onde ele trabalha.
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