1 bi de aves e 20 mi de suínos poderão morrer nos próximos dias, alerta ABPA
Falta de ração causada por greve provoca canibalismo entre aves
Bruna Taiski
Hojemais de Três Lagoas
(Foto: Gazeta do Povo)
Produtores rurais foram ao Palácio do Planalto neste domingo (27) entregar uma carta de manifestação ao presidente Michel Temer depois que 64 milhões de aves foram sacrificadas por falta de alimentos.
A mortandade -  mortes em grande escala -  animal já é uma realidade devido à falta de ração e de espaço, em consequência da paralisação nos transportes, informou a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
Segundo a associação, um bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente.
Segundo a associação, um bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente.
A associação também diz que, por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos.
Com risco de canibalização e condições críticas para os animais, 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram, e um número maior deverá ser sacrificado em cumprimento às recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal e das normas sanitárias vigentes no Brasil. Milhões de suínos também estão ameaçados.
Segundo a associação, os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis. Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas.
Segundo a associação, as dificuldades enfrentadas pelo setor terão impacto nos consumidores.
"As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais. "A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses", disse a ABPA em seu nota.
A ABPA representa 150 empresas e quase 100% do setor de aves e de suínos do Brasil. A organização diz que não tem poupado esforços para garantir o bem-estar animal e minimizar as consequências da greve dos caminhoneiros.
Segundo ela, consequências da greve criaram desabastecimento e pararam produções.
"O desabastecimento de alimentos para o consumidor também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve. Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos."
A ABPA diz que a situação é caótica não só para o mercado nacional. Aproximadamente 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana. O impacto na balança comercial já é estimado em US$ 350 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão).
Diante desse quadro de calamidade no setor, apelamos para a sensibilidade das lideranças do movimento grevista dos caminhoneiros, da Polícia Federal, das polícias estaduais e municipais pela liberação da passagem dos caminhões carregados com ração, cargas vivas, carnes e outros alimentos em caminhões frigoríficos.
"É importante que todos saibam: após o final da greve, a regularização do abastecimento de alimentos para a população poderá levar até dois meses", disse a ABPA em nota.
Com risco de canibalização e condições críticas para os animais, 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram, e um número maior deverá ser sacrificado em cumprimento às recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal e das normas sanitárias vigentes no Brasil. Milhões de suínos também estão ameaçados.
Segundo a associação, os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis. Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas.
Segundo a associação, as dificuldades enfrentadas pelo setor terão impacto nos consumidores.
"As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais. "A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses", disse a ABPA em seu nota.
A ABPA representa 150 empresas e quase 100% do setor de aves e de suínos do Brasil. A organização diz que não tem poupado esforços para garantir o bem-estar animal e minimizar as consequências da greve dos caminhoneiros.
Segundo ela, consequências da greve criaram desabastecimento e pararam produções.
"O desabastecimento de alimentos para o consumidor também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve. Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos."
A ABPA diz que a situação é caótica não só para o mercado nacional. Aproximadamente 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana. O impacto na balança comercial já é estimado em US$ 350 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão).
Diante desse quadro de calamidade no setor, apelamos para a sensibilidade das lideranças do movimento grevista dos caminhoneiros, da Polícia Federal, das polícias estaduais e municipais pela liberação da passagem dos caminhões carregados com ração, cargas vivas, carnes e outros alimentos em caminhões frigoríficos.
"É importante que todos saibam: após o final da greve, a regularização do abastecimento de alimentos para a população poderá levar até dois meses", disse a ABPA em nota.

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