Caso Mário Gay segue sendo investigado na Câmara
A decisão de votar, cassar ou não, é política. Entretanto a Câmara durante a apuração deve garantir o direito de ampla defesa tanto ao vereador acusado quanto para seu advogado
Andradina
Da Redação
Na quinta-feira (3) a reportagem do O Jornal da Região esteve na Câmara Municipal de Andradina buscando informações acerca inquérito que investiga denuncias contra o vereador Mário Henrique Cardoso, o popular “Mário Gay”.
A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura denúncias contra o vereador acusado de entre outros malfeitos de supostamente ter agredido por assédio sexual o próprio ex-assessor de gabinete, “segue cumprindo os ritos constitucional, regimental e legal” explica José Rosa, presidente da CEI. “A decisão de votar, cassar ou não, é política. Entretanto a Câmara durante a apuração tem observar e oferecer o amplo direito de defesa do investigado, segue José Rosa justificando aos críticos que imaginam que a comissão tem demorado para apresentar o relatório final.
Segundo o presidente da CEI, já foram ouvidas às partes denunciantes e nos próximos dias serão convocadas as testemunhas de acusação. No caso de Mário Gay, o próprio Partido Popular Socialista (PPS) que foi eleito quem protocolou representação. O partido quer a instauração de Comissão Especial de Inquérito – CEI e que a Câmara Municipal de Andradina condene o vereador por quebra de decoro. Na representação o PPS o acusa Mário Gay de assédio moral, sexual e de eventuais infrações trabalhistas, bem como denúncia supostos crimes de agressão e ameaça de morte.
Mário Gay
Vulgarmente conhecido como “Mário Gay” – codinome que uso no registrou eleitoral -, foi eleito vereador na legenda PPS (Partido Popular Socialista), com 582 votos através da coligação PPS / PPL – Andradina mais humana em composição com a coligação “Gente que ama gente” derrotada nas eleições 2016 em Andradina. Entre outras pendências o vereador é alvo de investigação de agressor por assédio sexual. A vítima é o próprio ex-assessor de gabinete do Vereador que o acusa de assédio através de mensagens de conteúdos amorosos e até toques indesejados. Na denúncia o assessor afirma ainda que o agressor solicitava serviços após horário de expediente da Câmara Municipal e o expunha a situação vexatória quando afirmava ser seu “namorado e quem pagava as suas contas”.
Desde sua eleição, o polêmico vereador tem seu nome envolvido em uma sucessão de situações confusas e pendengas políticas. Sua atuação parlamentar é bastante questionada e não faltam acusações de atos contrários ao decoro parlamentar que possivelmente ferem os princípios éticos e as regras exercício do cargo de vereador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário